John ‘Aristotle’ Knox (Michael Keaton), um assassino de aluguel, desenvolve demência e a doença está evoluindo rapidamente. Ele então tem a oportunidade de se redimir salvando a vida de seu filho, com quem não tem mais contato.
Michael Keaton retorna à direção de um filme desde o filme Má Companhia (The Merry Gentleman, 2008). Em Pacto de Redenção (Knox Goes Away), ele é tanto a estrela principal como o diretor do longa que, apesar de ter um conceito bem interessante e diferente, falha na execução da trama, que não é legal. O filme é apresentado de forma vazia, com diálogos pouco inspirados, além de um ritmo que também incomoda muito e que, às vezes deixa o longa meio entediante.
Para se ter uma ideia, existem duas subtramas, ambas muito mal aprofundadas. Infelizmente, só uma consegue ser interessante. Observar como a demência de Knox avança e o atrapalha em sua vida é algo realmente bem instigante de se acompanhar, mas todo o plot das investigações do assassinato de Muncie (Ray McKinnon) é algo que não convence e nem empolga.
Assim, mesmo com alguns pontos relevantes e usando elementos de tramas policiais, Pacto de Redenção está longe de ser um filme bom que consiga prender o telespectador, e a direção de Keaton, muito pouco inspirada, está longe de ser um retorno triunfal às telonas.