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Aerion “Chamaviva” Targaryen | A loucura Targaryen personificada

Cruel, vaidoso e com delírios de grandeza, a história de Aerion Targaryen é marcada por violência e um fim trágico.

Flávia Leão

18/09/2024 •

09:02

Aerion Targaryen
Aerion Targaryen

A dinastia Targaryen é recheada de personagens complexos, cheios de nuances e, sejamos sinceros, um tanto quanto desequilibrados. Mas poucos exemplificam a faceta insana da linhagem tão bem quanto o Príncipe Aerion Targaryen, carinhosamente apelidado de “o Monstruoso” pela galera que, bem, não era muito fã dele.

Segundo filho do Rei Maekar I e nascido com um ovo de dragão (supostamente dourado e prateado, porque ostentação Targaryen nunca sai de moda) em seu berço, Aerion parecia destinado à grandeza. Mas, como diria o ditado, “a fruta podre cai debaixo da árvore”, e o príncipe herdou a loucura que assolava sua família, tornando-se um dos Targaryen mais cruéis e descontrolados da história.

Um príncipe mimado e delusional

Aerion era o tipo de cara que compensava a falta de altura com uma arrogância colossal. Vaidoso ao extremo, desfilava por aí em trajes extravagantes dignos de um pavão real, sempre acreditando ser superior a todos ao seu redor. Mas sua arrogância não era o único problema, já que o príncipe também carregava a sinistra convicção de que era um dragão preso em um corpo humano.

E como todo bom “dragão”, Aerion não era conhecido por sua gentileza. Ele adorava torturar animais (coitado do gatinho do irmão) e humilhar aqueles que considerava inferiores. No Torneio de Vaufreixo, ele demonstrou sua índole cruel ao atacar covardemente Sor Humfrey Hardyng durante uma justa e, posteriormente, torturar uma pobre marionetista por causa de um espetáculo de marionetes. Sério, era esse o nível de insanidade do cara.

O julgamento por combate e a queda do “dragão”

O ataque brutal à marionetista foi a gota d’água para o cavaleiro errante Duncan, o Alto, que, em um ato de justiça, meteu a mão na cara do príncipe (literalmente). O resultado? Um épico Julgamento por Combate que entrou para os anais da história de Westeros.

Aerion, confiante em sua “superioridade draconiana”, escolheu um Julgamento de Sete, acreditando que Dunk jamais encontraria seis guerreiros dispostos a lutar por ele. Mas subestimou o poder do carisma (e da indignação) do nosso cavaleiro favorito, que conseguiu formar seu time dos sonhos e derrotar o príncipe.

Humilhado e derrotado, Aerion foi exilado para Lys, onde, segundo boatos, deixou alguns herdeiros bastardos para perpetuar seus genes “especiais”. Eventualmente, ele retornou a Westeros e até lutou na Terceira Rebelião Blackfyre, mas sua sede por poder e loucura o levaram a um fim trágico.

O fim abrupto e nada glorioso de Aerion Targaryen

Obcecado em provar sua natureza “draconiana”, Aerion bebeu um frasco de fogovivo, a substância inflamável que faz os Targaryen brilharem (literalmente). O resultado? Bem, diferente de Daenerys, ele não era imune ao fogo. O príncipe morreu gritando de dor, provando de uma vez por todas que, na verdade, ele era apenas um humano com sérios problemas mentais.

Aerion Chamaviva é a prova de que a linhagem Targaryen, embora poderosa, carregava consigo a semente da loucura. Ele é um exemplo clássico do que acontece quando arrogância, crueldade e delírios de grandeza se juntam em um só pacote. Sua morte, embora trágica, serviu como um lembrete de que nem mesmo o sangue de dragão pode vencer a estupidez humana.

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