Dirigido por Markus Dietrich, A Menina Invisível (Invisible Sue) retrata a vida Sue (Ruby M. Lichtenberg), uma garota de 12 anos que ama histórias em quadrinhos e se vê dentro da realidade das amadas HQ’s. De repente, um acidente causado pela garota, dentro do laboratório em que sua mãe trabalha, faz com que a menina se torne invisível.
Com a clara e metafórica ideia de que a vida de Suzane (Sue) é se sentir sempre invisível para algumas pessoas, inclusive para a mãe, o começo do ato um já nos revela um pouco do tom mais leve e fantasioso que o filme possui. No entanto, apesar de a estória ser bem marcada pela fascinação da garota por histórias em quadrinhos e seus heróis, é possível perceber que a trama, em questões de narrativas mais profundas, não vai para frente.
Na verdade, o enredo mais voltado para sintetizar os conflitos de forma rápida e sem muitos desdobramentos complexos, não torna o longa muito promissor, contudo, lembrando alguns clássicos filmes de crianças poderosas combatendo o mal, ele se transforma em um filme ok.
É claro que alguns filmes direcionados ao público infantil podem ser tranquilamente fruídos pelos adultos que, em alguns casos, acabam se tornando mais fãs deles do que os pequenos, mas isso não é o que acontece com A Menina Invisível . Sua narrativa muito leve, sem reviravoltas entusiásticas, além de um enredo bem previsível, o filme não oferece nada de especial ao público mais velho, tornando-se somente mais um no catálogo de longas para as crianças.
Abordando assuntos como amor familiar, amizade e o primeiro amor, o filme pode servir muito bem para os pequenos se divertiram à beça junto à família, mas não há dúvida de que poderia ser um pouco mais assertivo em seus desdobramentos e na construção do enredo, já que existem algumas falhas que mesmo para um filme leve, não deveriam estar tão aparentes. O que aconteceu foi um certo exagero no inverossímil até mesmo para um filme calcado na fantasia. Uma certa realidade precisa ser preservada para que a obra não entre em um mundo paralelo demais.
Sendo assim, embora para os fãs de filmes mais encorpados e com uma trama mais fechada (ou seja, os adultos!) o filme não seja muito atraente, ele pode ser uma boa pedida para o fim de tarde se, claro, houver crianças, quando então A Menina Invisível se torna uma escolha assertiva, importante para introduzir filmes de outros países, que não são tão divulgados e nem vistos por nós, brasileiros.
Respostas de 3
Atuação horrível, dublagem uma porcaria, uma hora e meia de pura enrolação. Personagens rasos sem um pingo de profundidade e nem fala nas cenas vergonha alheia. Nem se eu fosse criança gostaria de ver isso
Nem se fala na atuação e a dublagem
Estao procurando um filme ruim? com milhares de erros de continuidade? com centenas de pontas solstas que nao fazem sentido? acharam.