LeBron James substitui Michael Jordan nessa sequência de Space Jam, 25 anos depois do filme original, em 1996. E na verdade, o jogador de basquete mais famoso do mundo não fez muita falta em Space Jam: Um Novo Legado (Space Jam: A New Legacy).
Como o próprio nome já revela, o filme é mais uma grande vitrine das produções da Warner – que é realmente impressionante -, mas funciona muito bem, com uma ação frenética durante durantes todos os seus 115 minutos. No enredo, uma inteligência artificial (Don Cheadle) revoltada se enfurece com o maior atleta do mundo, LeBron James, e, por isso, sequestra seu filho. Para salvá-lo, James terá que contar com a ajuda do Pernalonga e sua turma para vencer uma partida de basquete.
Dessa forma, por ser uma película que mistura live-action com animação e, mais ainda, por se passar na maior parte do tempo no cyberespaço, Space Jam é completamente dependente dos efeitos especiais que, se fossem ruins, estragariam a experiência do espectador. Felizmente, não é esse o caso e, se há falhas, são tão imperceptíveis que podem ser ignoradas.
O longa apresenta um roteiro bastante dinâmico que perpassa pelos maiores sucessos da Warner de forma muito divertida e interessante, o que acaba chamando muito a atenção para a trilha sonora. Harry Potter, Game of Thrones, King Kong e as produções da DC são alguns dos destaques do que acabo de dizer (vocês sabiam que se LeBron James fosse bruxo ele seria da Lufa-Lufa?).
Por outro lado, apesar de a atuação não ser seu forte, James é carismático o bastante para levar o filme adiante. Don Cheadle, no entanto, está impecável, mesmo que seu vilão seja típico e previsível.
Quanto aos nossos queridos Looney Tunes, eles continuam os mesmos de sempre, mas não posso deixar de comentar sobre a sensação de toda as história: Lola Rabbit (Zendaya). Não há dúvida de que a coelhinha é a melhor coisa do filme, sobrepujando em muito o chato do Pernalonga (nunca gostei muito do líder dos Tunes)! É ela quem salva aquele que deveria ter sido o ponto alto do filme e que, na verdade, é a parte menos divertida: o famigerado jogo de basquete planejado pela IA vilanesca. Todos os outros personagens têm a relevância certa, e o longa acerta em cheio nesse quesito.
Fica claro ainda que o diretor Malcolm D. Lee explora ao máximo toda a tecnologia disponível no cinema ao ponto de quase exagerar, mas o enredo é forte o bastante para não deixar que a forma supere o conteúdo, e podem acreditar que dá para rir muito!
Sendo assim, Space Jam: Um Novo Legado supera todas as expectativas, um filme que vale a pena ser assistido em família e que vai proporcionar um bom momento de diversão.
Por hoje é só pessoal!
Respostas de 2
Quando chegar no Hbomax vou ver, ótima critica.
Divirta-se!