Os personagens mais enigmáticos da podosfera estão de volta: Pedro Roiter e Elisa Amaral, protagonizados por Seu Jorge e Mel Lisboa, retornam na segunda temporada da áudiossérie Original Spotify Paciente 63.
Dessa vez, Pedro está encalhado em um futuro perdido e Elisa está em uma nova linha do tempo no passado e, agora, os papéis estão trocados. Mais do que uma viagem no tempo cheia de mistérios, acontecimentos e muita tensão, Paciente 63 traz também alguns alertas importantes.
1. Plante boas ações hoje para colher amanhã
A ideia principal por trás de Paciente 63 é refletir sobre as consequências das nossas ações. O futuro não é um evento independente e isolado de nós neste momento. Estamos preparando o futuro com nossas ações ou nossas apatias. Estamos todos os dias definindo o que está por vir. Em 2012, definimos como estamos agora em 2022, e neste ano, podemos definir como estaremos em 2062. Nossas ações são o que fazem a realidade e cada decisão que tomamos afeta também desconhecidos. É uma rede de causas e efeitos, onde todos estamos relacionados.
2. É preciso acreditar – e confiar – nas pessoas
Acreditar pode mudar tudo. Na primeira temporada de Paciente 63, Pedro Roiter é um enigmático paciente e faz de tudo para a doutora Elisa Amaral acreditar em suas verdades como viajante do tempo. Já na segunda, os papéis invertem: Ela é quem sabe das informações e ele é o cético. E mesmo assim, o que faz os personagens confiarem uns nos outros? “Sempre acreditei que cada um de nós tem uma espécie de sexto sentido para entender se estamos diante da verdade ou de uma farsa. Acredito que o evento mais empático entre um ser humano e outro quer dizer que acredito em você, apesar de tudo indicar o contrário”, afirma Julio Rojas, criador e roteirista de Paciente 63.
3. As palavras têm poder
O sábio e misterioso paciente 63 uma vez disse: “Uma palavra bem ou mal dita pode fazer uma vida brilhar ou destruí-la”. Na segunda temporada, embora possa parecer contraditório, não é mais sobre o poder das ações, mas sobre o poder das palavras, como nos afetam e a importância de cuidar do que se fala. A internet democratizou o conhecimento, para nos conectar de forma saudável, mas também nunca se falou e discutiu tanto sobre as implicações das redes sociais.
4. Ficção científica e amor combinam e muito!
Assim como na física quântica, no universo subatômico, algumas partículas que estiveram em contato se separam e, mesmo que estejam na outra extremidade do universo, permanecem entrelaçadas. E isso também acontece com a gente. Não é coincidência que seu parceiro seja seu parceiro, seus amigos sejam seus amigos, e por aí vai. A segunda temporada de Paciente 63 é definitivamente a história de um entrelaçamento: Pedro Roiter e Elisa Amaral estão separados pelo tempo e pelo universo, mas, em uma linha tênue de interação, continuam igualmente entrelaçados por um vínculo que transcende o tempo e o espaço.
5. Dá para maratonar podcasts, sim!
Que dá para maratonar séries e filmes nós já sabemos, mas chegou a hora de maratonar podcast. Paciente 63 veio para mostrar que podcast não precisa ser só bate-papo, mas que uma boa ficção científica faz qualquer um se surpreender e se viciar nessa viagem no tempo.
Sobre Paciente 63 – Temporada 2
Ano 2012. A doutora Elisa Amaral acorda dez anos antes dos acontecimentos mais marcantes da sua vida. Pedro Roiter está encalhado em um futuro perdido e neste passado os papéis trocam: ela é a paciente enigmática de um terapeuta. Por que o ano de 2012? Por que ela? O amor é capaz de viajar no tempo? Maria Cristina Borges é uma ameaça letal? O vírus Pégaso é um destino do qual não se pode fugir? É o dever de Elisa salvar o futuro da humanidade novamente?