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5 motivos para assistir ‘Todo Tempo Que Temos’ nos cinemas

10/24/2024 •

14:55

Como diria o poeta, “o tempo é relativo”. E quando se trata de cinema, poucos temas são tão universalmente tocantes quanto nossa relação com a passagem dos anos e as conexões que fazemos ao longo da vida. É neste território fértil que Todo Tempo Que Temos planta suas raízes, prometendo florescer como uma das produções mais interessantes de 2024. Vamos explorar por que este filme merece sua atenção quando chegar aos cinemas em 31 de outubro.

1. O Encontro de dois titãs da nova geração

Florence Pugh e Andrew Garfield são daqueles atores que fazem cinéfilos sorrirem só de ver seus nomes nos créditos. Não é para menos: enquanto Pugh construiu uma carreira impressionante transitando entre o terror folclórico de Midsommar e o drama período de Adoráveis Mulheres, Garfield nos presenteou com performances memoráveis que vão desde o blockbuster Homem-Aranha até o intimista Tick, Tick… Boom!‘.

Ver estes dois talentos contracenando pela primeira vez é como assistir a um raro alinhamento planetário – algo que todo amante do cinema sabe que não pode perder. A química entre eles, destacada no release, sugere aquele tipo de parceria na tela que nos faz lembrar dos grandes pares românticos do cinema clássico.

2. A dança entre comédia e drama

Um dos aspectos mais intrigantes do filme é sua proposta de equilibrar humor e emoção – uma linha tênue que, quando bem executada, resulta naqueles filmes que ficam conosco por anos. Pense em Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças ou 500 Dias com Ela – obras que conseguem nos fazer rir e chorar em questão de minutos. Todo Tempo Que Temos parece seguir esta tradição nobre de comédias dramáticas que refletem a própria natureza da vida: uma mistura imprevisível de momentos leves e profundos.

3. Uma trilha sonora que promete marcar época

A presença de Bryce Dessner na composição da trilha sonora é um presente para os conhecedores. Membro do The National, uma das bandas mais consistentes do indie rock contemporâneo, Dessner já provou seu valor em Hollywood com trabalhos memoráveis em O Regresso e Dois Papas. Sua capacidade de criar paisagens sonoras que complementam perfeitamente as emoções na tela sugere que teremos mais uma trilha sonora para adicionar à nossa playlist de obras-primas cinematográficas.

4. Narrativa não linear: Um quebra-cabeça temporal

A estrutura não linear do filme evoca comparações com obras como Amor à Flor da Pele de Wong Kar-wai ou Amnésia de Christopher Nolan – filmes que usam a manipulação temporal não como um truque, mas como uma ferramenta para aprofundar nossa conexão emocional com a história. Com 80% de aprovação no Rotten Tomatoes, parece que esta abordagem está funcionando magnificamente.

5. Uma reflexão universal em tempos fragmentados

Em uma era em que nossas vidas são cada vez mais aceleradas e fragmentadas, um filme que nos convida a refletir sobre o valor do tempo e das conexões humanas não poderia ser mais oportuno. Como Florence Pugh belamente colocou, o filme trata da “coisa mais simples” – amor e ser amado. É o tipo de premissa universal que, nas mãos certas, pode resultar em algo verdadeiramente especial.

Todo Tempo Que Temos parece ser daqueles filmes raros que conseguem combinar talento artístico, profundidade temática e apelo comercial em um único pacote. Para os cinéfilos, representa uma oportunidade de ver dois dos atores mais talentosos de sua geração em uma história que promete ser tanto cerebralmente estimulante quanto emocionalmente ressonante.

A combinação de uma narrativa não linear com uma trilha sonora promissora e um equilíbrio entre humor e drama sugere um filme que merece ser experimentado na tela grande, onde cada nuance de atuação e cada nota musical podem ser plenamente apreciadas.

Em um momento em que o cinema ainda se recupera dos impactos recentes na indústria, produções como esta reafirmam o poder único da experiência cinematográfica compartilhada. É um lembrete de por que nos apaixonamos por cinema em primeiro lugar – sua capacidade de nos fazer rir, chorar e, acima de tudo, refletir sobre nossa própria jornada através do tempo.

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