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Calor, Câmera, Ação! Andrew Garfield revela momento “sem corte” com Florence Pugh em cena íntima de novo filme

08/10/2024 •
09:10

Em uma revelação que faria até Alfred Hitchcock corar, Andrew Garfield compartilhou uma história dos bastidores de Todo Tempo que Temos que promete esquentar as conversas nas filas dos cinemas. Durante uma entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o ator narrou um momento peculiarmente intenso durante as filmagens de uma cena íntima com Florence Pugh, provando que às vezes a química entre atores pode ser até demais para a câmera suportar – literalmente.

Em um set fechado, daqueles que parecem uma cápsula isolada do resto do mundo, Garfield e Pugh se entregaram tão profundamente à performance que ultrapassaram as marcações originais da coreografia. O motivo? Simplesmente não ouviram o famoso “corta!” – aquela palavra mágica que separa a ficção da realidade no universo cinematográfico.

A situação chegou a tal ponto que o diretor de fotografia, Stewart (descrito como “um homem muito adorável” por Garfield), acabou virando-se para a parede, câmera abandonada ao lado do corpo, numa cena que poderia facilmente fazer parte de uma comédia romântica metalinguística. Imagine só: enquanto os atores continuavam sua performance apaixonada, o cameraman discretamente se retirava da narrativa como um verdadeiro cavalheiro vitoriano diante de uma demonstração pública de afeto.

O filme em questão não é uma produção qualquer sobre amor. Todo Tempo que Temos promete ser uma exploração profunda e complexa das relações humanas através do tempo, seguindo a história de Almut (Pugh), uma chef em ascensão, e Tobias (Garfield), um homem recentemente divorciado. A narrativa atravessa décadas, revelando as camadas de um relacionamento que enfrenta os limites do tempo e as complexidades do amor moderno.

Dirigido por John Crowley, o longa já teve sua estreia no prestigioso Festival Internacional de Cinema de Toronto em setembro, e chegará aos cinemas americanos em 11 de outubro através da A24 – aquela mesma produtora que nos trouxe pérolas como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo e Lady Bird. Os britânicos terão que esperar até 1º de janeiro de 2024 para conferir essa história de amor não-convencional. Para nós, o longa estreia em 31 de outubro nos cinemas

O que torna essa história dos bastidores particularmente interessante não é apenas seu lado cômico, mas como ela ilustra o nível de comprometimento e confiança necessário entre atores para criar cenas íntimas convincentes. Em uma era onde coordenadores de intimidade se tornaram presença obrigatória nos sets, é reconfortante ver como dois profissionais conseguiram criar um ambiente tão seguro que se permitiram ir além do planejado – mesmo que isso tenha resultado em um cameraman constrangido.

O tempo e o cinema

Esta não é apenas mais uma comédia romântica ou drama de relacionamento. A premissa do filme, que explora diferentes momentos da vida de um casal, remete a obras como Amor Além do Tempo e Um Dia, onde o tempo se torna um personagem tão importante quanto os protagonistas. A diferença é que aqui, pelo que podemos perceber, o tratamento parece ser mais maduro e complexo, especialmente considerando o histórico da A24 em produzir obras que desafiam convenções.

A química entre Garfield e Pugh, evidenciada por este incidente particular, promete ser um dos pontos altos do filme. Ambos são atores conhecidos por suas performances intensas e comprometidas – Pugh nos impressionou em Midsommar e Adoráveis Mulheres, enquanto Garfield nos conquistou em tick, tick… BOOM! e Silêncio. Sua dedicação à arte às vezes ultrapassa as marcações do roteiro, como ficou comprovado.

Se esta história dos bastidores é alguma indicação, Todo Tempo que Temos promete ser uma adição fascinante ao gênero romance contemporâneo. Com dois atores tão comprometidos liderando o elenco, um diretor experiente no comando e o selo de qualidade da A24, temos todos os ingredientes para uma história de amor memorável – mesmo que algumas cenas tenham sido memoráveis demais até para o cameraman!

Enquanto esperamos o lançamento do filme, fica a reflexão sobre como os momentos não planejados às vezes são os que mais agregam autenticidade a uma obra. Afinal, não é isso que o amor verdadeiro também é? Imprevisível, intenso e, às vezes, capaz de fazer até os mais experientes profissionais virarem o rosto de constrangimento.

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