Para quem vive de cinema, outubro não é apenas mais um mês no calendário – é uma celebração do gênero que faz nosso coração bater mais forte (às vezes, de medo). A Max entendeu perfeitamente esse espírito e preparou um cardápio especial que faria até mesmo Hannibal Lecter salivar: a coleção “Outubro Sem Dormir”. E não, o nome não é um exagero publicitário. É o Halloween na Max.
Exatamente! A plataforma montou um lineup que atravessa décadas de terror cinematográfico, mesclando clássicos atemporais com novidades que prometem tirar o sono dos mais corajosos. É como uma festa em que Vincent Price e Jordan Peele poderiam tranquilamente dividir a mesma mesa.
As novidades 1ue vão Fazer você segurar o controle remoto com força
No departamento de lançamentos, A Hora do Vampiro surge como uma nova adaptação de Salem’s Lot, provando que Stephen King continua sendo a galinha dos ovos de ouro do terror. Lewis Pullman carrega nas costas a responsabilidade de dar vida a Ben Mears, em uma história que faz jus à tradição dos vampiros que definitivamente não brilham no sol.
Os Horrores do Caddo Lake, com Dylan O’Brien, emerge como uma proposta que mergulha no terror psicológico à la True Detective, provando que às vezes o verdadeiro horror reside nas águas turvas dos segredos humanos.
Já Observadores traz Dakota Fanning em uma produção que carrega o DNA dos Shyamalan (tanto M. Night quanto Ishana), prometendo aquela tensão característica que faz você repensar suas próximas caminhadas na floresta.
Os clássicos que nunca morrem (como bons zumbis)
O catálogo não seria completo sem O Iluminado, obra-prima de Kubrick que prova que hotéis vazios e Jack Nicholson são uma combinação mais perigosa que mentos com Coca-Cola. A adaptação continua sendo objeto de estudo e debates acalorados entre cinéfilos, mesmo depois de décadas.
It: A Coisa traz Bill Skarsgård em uma performance que fez toda uma geração desenvolver coulrofobia (medo de palhaços, para os íntimos). A adaptação moderna do livro de King consegue equilibrar nostalgia, terror psicológico e jumpscares com maestria.
Para os que apreciam seu terror com uma pitada de humor negro, Beetlejuice continua sendo aquele prato exótico que você não sabe explicar por que funciona tão bem, mas funciona. Michael Keaton como o bio-exorcista do título é como um show de stand-up no purgatório.
A cereja do bolo envenenado
Hereditário, dirigido por Ari Aster, representa o terror moderno em sua forma mais refinada. Toni Collette oferece uma performance visceral em um filme que faz O Exorcista parecer um episódio de Peppa Pig. É daqueles filmes que você assiste com um olho no filme e outro procurando o crucifixo mais próximo.
Bom, o negócio é que a Max montou uma programação que é praticamente um curso intensivo de terror cinematográfico. De clássicos que moldaram o gênero a novidades que provam que ainda há muito a ser explorado no território do medo, a coleção Outubro Sem Dormir é um presente para os cinéfilos que apreciam aquele friozinho na espinha.
Para os corajosos que decidirem embarcar nessa maratona de Halloween na Max: mantenham as luzes acesas, a pipoca por perto e, talvez, um amuleto de proteção. Afinal, como diria aquele velho ditado do terror: nunca se sabe o que está escondido nas sombras… ou nesse caso, atrás da tela.
