Alison Brie e Dave Franco, o casal queridinho de Hollywood, uniram forças (e fluidos corporais, talvez?) para entregar Together, novo longa de horror corporal que promete ser tão perturbador quanto hilário. A estreia aconteceu no Festival de Sundance e, pelo visto, causou furor entre os críticos, conquistando a cobiçada nota máxima no Rotten Tomatoes.
Então, se você curte uma boa dose de estranheza com um toque de humor negro, prepare o estômago e continue lendo.
Sobre Together
Trocar o caos urbano pelo sossego do campo parece um sonho, certo? Mas para Millie e Tim, personagens interpretados por Brie e Franco, a tranquilidade rural logo se transforma em um pesadelo surreal. Um passeio inocente pela natureza os leva a uma fonte d’água misteriosa. E como em todo bom filme de terror, mexer com o que não se conhece tem consequências. A partir daí, a relação do casal, suas vidas e, acredite, seus corpos, começam a passar por uma transformação grotesca e imprevisível.
Together se apresenta como um coquetel molotov de horror corporal e comédia dark. É como se David Cronenberg encontrasse os Coen em uma festa rave organizada por John Waters. A mistura explosiva certamente dividirá opiniões, mas é exatamente essa ousadia que torna o filme tão intrigante. E convenhamos, ver um casal na vida real se entregando a uma performance tão visceral e bizarra só aumenta a nossa curiosidade.
O que disse a crítica
Os primeiros reviews elogiam a originalidade do roteiro, a química entre Brie e Franco e a direção ousada que não poupa o espectador de cenas… digamos, memoráveis. A palavra “unhinged” (desequilibrado, descontrolado) tem sido usada com frequência para descrever o filme, o que nos leva a crer que Together não é para os fracos de estômago.
A Neon, distribuidora conhecida por apostar em filmes independentes e de gênero, já garantiu os direitos de distribuição, o que só reforça o potencial cult da obra.
Marque na agenda, convide os amigos mais corajosos e prepare-se para uma jornada alucinante rumo ao lado mais estranho e hilário do cinema. Só não nos culpe se você nunca mais olhar para uma fonte d’água da mesma forma.
