Os K-dramas são produções sul coreanas que estão conquistando um público cada vez maior no mundo e no Brasil. Além de sucessos como Round 6 e Profecia do Inferno, da Netflix, o interesse do público brasileiro vai para muito além desses títulos, que não devem ser confundidos com os doramas, que são produções japonesas.
“Dorama é um termo japonês que não é apropriado, principalmente quando se trata de novelas coreanas. Ao fazer referência a essas produções, os telespectadores devem chamá-las de dramas coreanos ou K-Drama”, explica Wankuk Kim, diretor do Centro Cultural Coreano Brasileiro (CCCB).
Uma pesquisa do Ministério da Cultura, Esportes e Turismo realizada em 18 países no segundo semestre de 2020, feita pela Fundação Coreana para Intercâmbio Cultural Internacional, mostra o Brasil em terceiro lugar onde mais cresceu a audiência pelos K-Dramas, na comparação com o mesmo período pré-pandemia.
Outro levantamento também confirma o gosto dos brasileiros pelos dramas coreanos. Na plataforma Viki, um dos maiores streamings de conteúdo asiático do mundo, com mais de 1.500 títulos disponíveis, traduzidos em mais de 150 idiomas, o Brasil já é o segundo maior mercado, com 4,5 milhões de contas registradas.
Seja comédia, drama, suspense ou qualquer outro gênero, os K-Dramas têm como principal característica conteúdos que podem ser conferidos por todas as idades, por evitar cenas fortes de sexo, violência ou insultos, por exemplo.
“Muitos dramas contam histórias de família, amizade, romance e problemas sociais do passado e do presente. Espelham a cultura coreana, mostrando a vida cotidiana e até mesmo questões mais delicadas da nossa sociedade”, conclui o diretor do CCCB.