Uma casamenteira profissional, de repente, precisa escolher entre um amor ideal e um amor imperfeito. Esse é o dilema vivido por Lucy, personagem de Dakota Johnson, no recém-divulgado trailer de Amores Materialistas, comédia romântica dirigida por ninguém menos que Celine Song – a mente sensível e cirúrgica por trás de Vidas Passadas.
O trailer, revelado pela Sony Pictures, já dá pistas de que o longa promete mais do que o triângulo amoroso básico. Aqui, o que está em jogo não é apenas o amor romântico, mas uma espécie de crise existencial embalada em risadas, vestidos elegantes e olhares tortos no altar.
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Desde que Vidas Passadas emocionou o mundo com sua delicadeza e profundidade, a expectativa sobre o segundo longa de Celine Song era cercada de uma pergunta quase silenciosa: ela vai seguir pelo mesmo caminho ou surpreender? A resposta parece ser: ela vai se reinventar.
Amores Materialistas troca o tom melancólico e contemplativo por algo mais pop, mais quente, mais cômico. Há um fio condutor emocional, quase filosófico, que sustenta a proposta do filme: e se o amor fosse mais sobre a nossa capacidade de escolha do que sobre o acaso?
Lucy vive um momento que parece uma comédia romântica clássica dos anos 2000, mas com um tempero 2020’s. Ela conhece Harry (Pedro Pascal), que o trailer faz questão de vender como “o homem ideal”: maduro, gentil, estável – quase um comercial de aplicativo bancário premium em forma de gente. E então, como um fantasma que se recusa a ser exorcizado, ressurge John (Chris Evans), ex-namorado com cara de erro gostoso, aquele tipo que não deu certo mas que vive assombrando os “e se” da vida.
O triângulo amoroso serve como metáfora para as escolhas adultas que todo mundo precisa enfrentar em algum momento da vida: estabilidade ou paixão? Lógica ou emoção? Segurança ou risco?
Se Vidas Passadas foi sobre aquilo que poderia ter sido, Amores Materialistas parece ser sobre o que ainda pode ser – e, talvez, sobre como podemos escrever a própria história com um pouco mais de leveza. A estreia é dia 31 de julho, e se depender do que vimos até agora, o coração vai sair do cinema tão dividido quanto Lucy. Mas, com sorte, também mais inspirado.