O primeiro trailer de Aqui, novo filme do mago Robert Zemeckis, finalmente chegou para transformar a linha do tempo da nossa ansiedade cinematográfica. E acreditem, a espera de dois anos até a estreia em 2025 já se mostra mais cruel do que ficar preso num engarrafamento temporal com o Biff Tannen.
Zemeckis, o mesmo gênio que nos fez viajar no tempo com DeLorean e nos emocionou com a amizade improvável de um náufrago e uma bola de vôlei, retorna com uma proposta ambiciosa: explorar a vastidão da história humana através da intimidade de um único lar. Sim, você leu certo! Esqueça os dinossauros de Jurassic Park e as batalhas épicas de Senhor dos Anéis. Em Aqui, o palco principal é uma simples casa e sua extraordinária persistência através dos milênios, testemunhando a dança da vida de diferentes famílias que a habitaram.
Veja também
A Substância
O espelho da alma e a busca pela juventude eterna no novo filme de Coralie Fargeat.
O trailer, com uma trilha sonora emocionante que gruda na mente como um chiclete cósmico, alterna entre diferentes épocas, revelando vislumbres da vida cotidiana de seus moradores: o amor florescendo em um piquenique sob a luz do sol, o nascimento de uma criança em meio ao caos de uma tempestade, a perda devastadora que tinge tudo de cinza. Cada frame é um portal para um momento único no tempo, costurados pela narrativa invisível da casa, essa entidade silenciosa que observa tudo e a todos.
E como se a premissa já não fosse fascinante o suficiente, temos a dupla imbatível: Tom Hanks e Robin Wright, reunidos depois de 30 anos do clássico atemporal Forrest Gump. Se preparem para se emocionar novamente com a química magnética desses dois titãs da atuação, que prometem entregar atuações memoráveis e cheias de nuances.
Zemeckis, mestre em conjurar magia através da tecnologia, parece ter se superado em Aqui. O trailer exibe efeitos visuais de tirar o fôlego, transportando-nos sem esforço entre diferentes eras, sem nunca perder a humanidade e a emoção que residem no cerne da história.
Aqui nos convida a refletir sobre a natureza efêmera da vida e o impacto que deixamos no mundo. É uma ode à memória, à família e à casa como símbolo universal de pertencimento, um lugar onde as paredes sussurram histórias e cada canto guarda uma lembrança.
Preparem-se para embarcar nesta viagem inesquecível pela linha do tempo da humanidade. “Aqui” promete ser mais do que um filme, mas uma experiência cinematográfica visceral que ecoará em nossas almas muito depois dos créditos finais. Aguardamos ansiosamente por 2025, com a certeza de que essa espera será recompensada com um novo clássico instantâneo.
