Agente das Sombras
Notícia

Liam Neeson protagoniza o filme de ação ‘Agente das Sombras’ que chega aos cinemas em fevereiro

Em Agente das Sombras, o diretor Mark Williams (Um Homem de Família) pode deixar sua imaginação correr solta e criar cenas de ação ousadas e perigosas, já que a integridade do astro do filme, Liam Neeson, estava protegida graças ao uso de uma tecnologia inovadora: a combinação de projeções em LED com a Unreal Engine Technology. Dessa associação, que cria realidade virtual, o filme pode contar com cenas de perseguição e interatividade entre as personagens.

Neeson, em sua persona de herói de filmes de ação, interpreta Travis Block um homem que trabalha para o FBI, mas não é um agente – ao menos, não um agente comum. Ele se move pelos bastidores e precisa investigar uma conspiração que pode estar acontecendo dentro da entidade, quando alguém começa a questionar seus superiores. Este sujeito está mentindo? Ou estaria ele falando a verdade, e esta colocará em xeque um código moral?

Ele é um cara preso em sua própria vida, numa situação em que foi leal a uma pessoa por toda sua carreira e, nesse momento começa a questionar que pode ter feito a escolha errada. Ultimamente, ele também tem feito coisas que não acha corretas e por isso está procurando uma maneira não só de resolver a situação, mas também sua vida”, define Williams, que assina o roteiro do filme com Nick May.

O diretor do FBI, Bill Robinson, é interpretado por Aidan Quinn, que, conforme explica o Williams, “há muito tempo é um homem em uma situação de poder e controle. A relação dele com Block está num momento crítico – trabalham juntos há anos. No começo, eram amigos, mas durante suas carreiras, Robinson subiu de posição e ganhou poder, enquanto Block continuou no mesmo lugar.”

Além deles, em Agente das Sombras Emmy Raver-Lampman, da série The Umbrella Academy, interpreta uma ambiciosa e destemida jornalista interessada em desvendar a verdade, enquanto Taylor John Smith faz Dusty Crane, um agente secreto emocionalmente instável que se tornou uma ameaça ao FBI.

Williams, que em seus créditos tem a criação da série Ozark, conta que se inspirou num projeto do FBI dos anos de 1960 e 1970 para o filme. “Trata-se de um programa de contra-inteligência que envolvia uma série de intervenções ilegais que visavam a vigilância, a infiltração, o descrédito e a destruição de organizações políticas internas dos Estados Unidos.”

Block, um personagem fictício, funciona como um olhar profundo na organização interna do FBI. Trabalhando na surdina, sua função é encontrar agentes secretos que estão com problemas e os salvar. Ele percebe, no entanto, que pode estar sendo usado e procura maneiras de descobrir a verdade.

Williams, que já trabalhou com Neeson quando produziu Legado Explosivo, confessa que se sente um sortudo por ter o ator em seu elenco. “Desde nossa primeira parceria, percebi que ele é muito sincero, honesto, empenhado em seu trabalho e uma pessoa generosa. Trocamos muitas ideias sobre o personagem e como ele poderia ser desenvolvido, em especial no aspectos emocionais. Nós nos entendemos muito bem e colaboramos juntos nesse processo.”

Leia a crítica de ‘Legado Explosivo’

O longa chega aos cinemas em 10 de fevereiro.

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