Mesmo depois de toda a polêmica em torno da escolha de Robert Pattinson como o novo Batman dos cinemas, ao que parece, o ator está longe de ser um principiante ou um mero ator de blockbusters teen. Mesmo com a marca de ter interpretado o vampiro Edward na saga Crepúsculo (que talvez nunca desapareça por completo de sua carreira e nem deve), os diretores e profissionais da área apreciam bastante o trabalho do ator.
É o que se pode notar pela simples escolha de Pattinson como o Batman, depois de ele ter lutado com várias outras boas opções pelo papel, e pela reportagem divulgada hoje pelo Hollywood Reporter.
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Em novembro deste ano, a Netflix lançará seu novo longa, The King, inspirado em Henry V, de Shakespeare. Nele, Pattinson interpretará o Delfim francês, inimigo do protagonista, Timothée Chalamet, que será o próprio Henrique V. O filme estreia nessa segunda no Festival de Veneza, e o diretor David Michod foi só elogios para ele.
Embora todos os atores estejam em sua melhor forma, em uma exibição de imprensa pela manhã em Veneza, Pattinson roubou o show a partir do momento em que apareceu na tela. Com seu traje extravagante e sotaque de palhaço, Pattinson riu e aplaudiu em seu papel como o Delfim da França, servindo como o inimigo perfeito para o sincero Henry V de Chalamet – disse.
Michod queria um personagem divertido para o papel e viu no ator de 33 anos a escolha perfeita.
Eu tive a sensação que ele faria do papel uma coisa divertida – afirmou. – Eu precisava disso. Ele é um personagem coadjuvante. Só aparece na tela depois de uma hora de filme. Era muito, muito importante para mim que, quando ele aparecesse, fosse com deslumbramento.
O diretor destacou ainda que adorou trabalhar com Robert Pattinson e o chamou de inventivo, admirando suas escolhas ousadas de carreira.
Eu apenas tive a sensação de que ele adoraria cravar os dentes nesse personagem, porque não era como qualquer coisa que ele tinha feito antes.
Como dizem os americanos, Haters Gonna Hate.
The King estreia na Netflix em 1º de novembro.
