Daeron II

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Quem é Daeron II Targaryen: O diplomata que conquistou Dorne, mas quase perdeu o trono

Publicado 3 meses atrás
Daeron II

Quando falamos em reis Targaryen, é comum pensarmos em conquistadores montados em dragões, queimando seus inimigos com fogo e sangue. Mas com Daeron II, o décimo segundo rei Targaryen a se sentar no Trono de Ferro, a coisa não foi bem assim. Apelidado de “Daeron, o Bom” (e quem somos nós pra discordar, né?), ele ficou conhecido por sua inteligência, diplomacia e por um reinado marcado por paz e prosperidade, mas também por conflitos internos que quase destruíram sua família em uma segunda guerra civil Targaryen.

Daeron II herdou o trono depois do turbulento reinado de seu pai, Aegon IV, “o Indigno”. Aegon IV, além de um rei desastroso, deixou como legado inúmeros bastardos legitimados em seu leito de morte, plantando a semente da discórdia que floresceria no reinado de Daeron.

Um rei pacífico

Ciente dos erros do passado e da fragilidade do reino, Daeron II adotou uma postura diferente. Enquanto seus ancestrais usaram da força para tentar dominar Dorne, o último reino independente de Westeros, Daeron optou por um caminho pacífico e estratégico: o casamento.

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Sua união com Myriah Martell, princesa de Dorne, selou um acordo sem precedentes. Dorne, finalmente, se juntava aos Sete Reinos não por conquista, mas por união e diplomacia. Essa vitória incruenta concedeu a Daeron II grande prestígio, mas também gerou ressentimentos entre aqueles que ansiavam pelas glórias militares do passado e nutriam grande ódio pelo extremo sul.

Esses ressentimentos ganharam força na figura de Daemon Blackfyre, um dos bastardos legitimados de Aegon IV. Habilidoso guerreiro e portador da espada ancestral Targaryen, Blackfyre, Daemon reuniu apoio entre os descontentes com o reinado de Daeron II, dando início à Primeira Rebelião Blackfyre.

A batalha do Campo do Capim Vermelho

A guerra civil dividiu Westeros. De um lado, as forças leais a Daeron II, que contavam com o apoio de Dorne e de outras casas importantes. Do outro, os Blackfyre e seus aliados, seduzidos pela promessa de um retorno à glória marcial. O conflito foi sangrento e brutal, culminando na Batalha do Campo do Capim Vermelho, em 196 d.C.

A batalha selou o destino da rebelião. Daemon Blackfyre foi morto, assim como seus filhos gêmeos, pelas flechas de Brynden Rivers, conhecido como “Corvo de Sangue”, outro grande bastardo de Aegon IV. A vitória, porém, teve um alto custo, com milhares de vidas perdidas, incluindo membros da família real de ambos os lados.

A Rebelião Blackfyre lançou uma sombra sobre o reinado de Daeron II. No final, Daeron segurou a coroa, mas aprendeu da pior maneira que diplomacia nem sempre é a resposta.

Ele faleceu anos depois, devido à Grande Praga da Primavera, deixando um legado complexo. Ele consolidou a união de Westeros, trouxe paz e prosperidade ao reino, mas também testemunhou o ressurgimento de conflitos internos e da guerra civil.

A Primeira Rebelião Blackfyre ecoou como um aviso sombrio: os dragões podem ter desaparecido, mas as chamas da ambição, traição e poder continuavam a arder em Westeros. A dinastia Targaryen, marcada pelo triunfo de Daeron, carregaria para sempre as cicatrizes daquela guerra fratricida, um prenúncio de que a própria chama do dragão, adormecida, ainda poderia um dia consumir a si mesma.

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