Crítica | ‘Bridgerton’ é tudo o que um coração romântico deseja

Caros leitores desta autora (e principalmente as leitoras!), devo pedir extrema atenção para Bridgerton, a nova série de romance da sra. Netflix baseada nos livros de Julia Quinn, que certamente, vai encantar seus dias e noites enquanto estiverem assistindo. Tenho certeza de que o duque de Hastings (Regé-Jean Page) e a srta. Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor) irão recebê-los muito bem e deixá-los felizes ao final da temporada!

bridgerton simon e daphne

Mesmo que seja sabido que as fofocas da alta sociedade nessa época da regência na Inglaterra possam cansar alguns e não interessar a outros (ainda mais os cavalheiros), às vezes, nada melhor do que deitar os olhos sobre uma história simples (apesar de glamourosa) e sem pretensão que não seja distrair os telespectadores com um quase conto de fadas.

Sim, caros leitores, porque Bridgerton irá levá-los por bailes e eventos de gala e mostrar a vocês as famílias inglesas mais influentes, incluindo a que dá nome a este seriado (os Bridgertons), com suas cores pasteis em tons de rosa e azul; e os Featheringtons, mais extravagantes em suas cores brilhantes em amarelo e verde. Duques, viscondes e príncipes passarão diante de seus olhos enquanto Daphne Bridgerton, o diamante da temporada, tenta encontrar um pretendente para se casar.

bridgerton as Featheringtons

Mas devo deixar claro também que ninguém estará a salvo dos clichês! Não há muitos salamaleques a se fazer quando se trata da máquina social desse início de século XIX, em que as pessoas nascem com um script de vida pronto e perfeito como o do criador Chris Van Dusen. Sim, caros leitores, o próprio, o mesmo produtor do comentado e longínquo Grey’s Anatomy, que teima em fazer sucesso há várias temporadas.

bridgerton simon e daphne

E os que assistirem a Bridgerton verão como Dusen fez um excelente trabalho! Eu, particularmente, adoro o que ele fez com a trilha sonora. Lembro-me de um dos bailes em que tocou um tal de Maroon 5, e de outro em que tocou a música de um senhor chamado Shawn Mendes, e de outros ainda em que se apresentaram algumas senhoras como Taylor Swift e Ariana Grande.

Mas notei também que em alguns momentos o criador tomou certas liberdades artísticas no que se refere ao figurino que cabe à sociedade usar nessa regência, embora isso não interfira em nada na atmosfera desse século esplendoroso para a nobreza inglesa!

E assim, entre moças perfeitas como nosso diamante, Daphne, ou progressistas como nossa engraçada Eloise (Claudia Jessie), ou sem sorte financeira como a talentosa soprano Siena Rosso (Sabrina Bartlett); ou ainda entre príncipes e cavalheiros com responsabilidades como o visconde Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey) e o duque de Hastings, fomos presenteados com essa singela obra que lembra muito um certo Orgulho e Preconceito (Pride & Prejudice – 2005), embora mais leve e colorido.

bridgerton eloise

Então, se quiserem seguir um conselho dessa autora, estão todos convidados a comparecerem na casa vermelhinha da sra. Netflix para assistirem a Bridgerton, especialmente às senhoras e senhoritas mais românticas! Mas se apressem, antes que a próxima temporada, que já foi confirmada, tenha início, e Eloise comece por em risco o futuro de sua irmã mais nova…

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Nota do(a) autor(a)

/5
bridgerton poster maior
Título original:
Ano:
País:
EUA
Idioma:
Inglês
Duração:
60 min min
Gênero:
Drama, Romance
Criador(a):
Atores:
Jonathan Bailey, Ruby Barker, Harriet Cains

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